sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Blasfeme-se.

As concupiscências ( e não digo ao pé da letra ) da carne me distinguem quanto a mim, ou à mim, em relação aos demais. E vê-los as margens delas me aborrece. Sim, eu sou leviano, porém, menos mal, eu continuo do outro lado.

É essa busca desenfreada pelo propósito final que deturpa os meios e os inícios, e eles não se justificam mais.

Parar pra pensar, pensar antes de agir, agir com discernimento, e caminhar. Não correr, não pular, não gritar, não pisar na grama.
Definitivamente eu prefiro o húmido, o palpável, até mesmo o maleável, quiçá o inefável ( utopia ).

Vamos embora, agora! Feche a porta, apague a luz, de duas voltas na chave, não esqueça do bilhete pra Mamãe, a mochila e o pãozinho.

Finda-se aqui as lamúrias de tais percepções, agora a música toca sem parar, os dedos comandam, a voz enrijece, e que vença o mais bonito.