É fácil afirmar o erro do outro, enquanto a noção de erro próprio é um tanto confusa. No fundo, sabemos no exato momento do “ato falho”, que não tínhamos consciência e motivação para agir melhor, pois estávamos tomados por outros fatores que eram mais urgentes ou evidentes a nós.
A discussão entre o Bem e o Mal é um debate tão infinito (e portanto inútil) quanto "a natureza de Deus". Isso simplesmente supera o nosso alcance - o potencial intelectual, ético (ou espiritual, para os que preferirem) de cada um. E a humanidade, nos últimos séculos, já produziu pensadores bons o suficiente para nos despertar-nos desse sono dogmático.
Quando pensamos que estamos "decidindo", dando a vida por um semelhante ou matando a nossa mãe, não estamos sendo mais do que estúpidas marionetes reagindo a joguetes do destino. Na hora 'H', é nosso potencial Versus nossas circunstâncias, se qualquer um desses dois fatores (dos quais somos PASSIVOS) fosse outro, nossa "decisão" seria outra.
Ou seja: o “arbítrio” não é “livre”. É dependente, na mesma medida em que nossas capacidades e experiências nos permitem exercê-lo.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
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Apoiado companheiro Ultra Jovem!!!
ResponderExcluir(sério, curtii o que tu escreveu..é a real)